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“Em hipótese alguma esse problema vai se repetir, não existe esse risco. O problema foi isolado e não vai voltar a acontecer”. As palavras do diretor de operações da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), Mozart Bandeira, em entrevista à Globo Nordeste por telefone, na manhã desta sexta (04), asseguram que o apagão que deixou sete estados do Nordeste no escuro, nesta madrugada, não vai acontecer outra vez. O Piauí foi atingido parcialmente e o Maranhão nada sofreu. “Posso tranquilizar a população e dizer que esse foi um defeito isolado”, garante.
Bandeira explicou também que quem teve algum eletrodoméstico ou aparelho eletrônico danificado devido à falta de energia deve procurar a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), conforme orientação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). “Se houve dano provocado por falta ou oscilação de energia, o consumidor deve se dirigir à distribuidora, que é quem está mais perto da população. Uma vez confirmada a origem do defeito no produto, a distribuidora ressarce o cliente e é ressarcida pelo agente que tem a responsabilidade pela ocorrência”, afirma.
O APAGÃO
O diretor de operações da Chesf detalhou a origem do blecaute, que aconteceu depois de um defeito na subestação de Luiz Gonzaga, no Sertão pernambucano. “Um componente eletrônico do sistema de controle e proteção enviou um sinal inadequado para desligar a instalação. Devido a esse corte, houve um balanço no sistema, que provocou o desligamento das demais usinas”.
O balanço a que ele se refere tem a ver com a maneira como o sistema de distribuição de energia está montado. “O sistema trabalha sempre buscando o equilíbrio entre geração e consumo de energia. Se há desequilíbrio, com geração demais e consumo de menos, ou o contrário, o sistema não tem condições de manter os parâmetros de tensão, por exemplo, e para, por medida de segurança”.
A explicação do diretor de operações é corroborada pelo ministro de Minas e Energia, Edson Lobão, que deu entrevista coletiva em Brasília nesta manhã. “A proteção eletrônica do sistema entendeu que existia um problema e se desligou”, resumiu o ministro. No instante anterior ao defeito, o consumo na região Nordeste era de 8.800 MW de energia; assim que o sistema realizou o corte, esse nível caiu para 800 MW.
A presidente Dilma Roussef já se reuniu com Lobão, nesta sexta, e solicitou que a causa do problema fosse completamente determinada e que todas as medidas necessárias ao restabelecimento do sistema fossem tomadas. Na próxima segunda, representantes de todos os envolvidos com o problema se reúnem na capital federal. “Até lá, teremos um diagnóstico completo de tudo o que aconteceu”, afirma o ministro.
“Em hipótese alguma esse problema vai se repetir, não existe esse risco. O problema foi isolado e não vai voltar a acontecer”. As palavras do diretor de operações da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), Mozart Bandeira, em entrevista à Globo Nordeste por telefone, na manhã desta sexta (04), asseguram que o apagão que deixou sete estados do Nordeste no escuro, nesta madrugada, não vai acontecer outra vez. O Piauí foi atingido parcialmente e o Maranhão nada sofreu. “Posso tranquilizar a população e dizer que esse foi um defeito isolado”, garante.
Bandeira explicou também que quem teve algum eletrodoméstico ou aparelho eletrônico danificado devido à falta de energia deve procurar a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), conforme orientação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). “Se houve dano provocado por falta ou oscilação de energia, o consumidor deve se dirigir à distribuidora, que é quem está mais perto da população. Uma vez confirmada a origem do defeito no produto, a distribuidora ressarce o cliente e é ressarcida pelo agente que tem a responsabilidade pela ocorrência”, afirma.
O APAGÃO
O diretor de operações da Chesf detalhou a origem do blecaute, que aconteceu depois de um defeito na subestação de Luiz Gonzaga, no Sertão pernambucano. “Um componente eletrônico do sistema de controle e proteção enviou um sinal inadequado para desligar a instalação. Devido a esse corte, houve um balanço no sistema, que provocou o desligamento das demais usinas”.
O balanço a que ele se refere tem a ver com a maneira como o sistema de distribuição de energia está montado. “O sistema trabalha sempre buscando o equilíbrio entre geração e consumo de energia. Se há desequilíbrio, com geração demais e consumo de menos, ou o contrário, o sistema não tem condições de manter os parâmetros de tensão, por exemplo, e para, por medida de segurança”.
A explicação do diretor de operações é corroborada pelo ministro de Minas e Energia, Edson Lobão, que deu entrevista coletiva em Brasília nesta manhã. “A proteção eletrônica do sistema entendeu que existia um problema e se desligou”, resumiu o ministro. No instante anterior ao defeito, o consumo na região Nordeste era de 8.800 MW de energia; assim que o sistema realizou o corte, esse nível caiu para 800 MW.
A presidente Dilma Roussef já se reuniu com Lobão, nesta sexta, e solicitou que a causa do problema fosse completamente determinada e que todas as medidas necessárias ao restabelecimento do sistema fossem tomadas. Na próxima segunda, representantes de todos os envolvidos com o problema se reúnem na capital federal. “Até lá, teremos um diagnóstico completo de tudo o que aconteceu”, afirma o ministro.
